Perto do Coração Selvagem.


Apreciação Critica

Acho esta obra genial, o estilo "clariciano" em seu formato "bruto" e se tornaria característico da autora.

A inversão de valores e conceções sociais para uma personagem feminina mulher foi extremamente revolucionário para época e com certeza uma das obras mais importantes para a literatura brasileira e de todo o mundo. 




Apresentação:

Classificação:

Sinopse

Em Perto do Coração Selvagem, Joana a personagem principal, expressa, por fluxos de consciência, sua vida interior, contrapondo suas experiências de menina às de adulta, mergulhando ora no passado, ora no presente, segundo o fio condutor da memória. 

Clarice Lispector (1920-1977)

  • Clarice Lispector nasceu na aldeia de Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920, veio a falecer no dia 9 de dezembro de 1977, Rio de Janeiro (56 anos)
  • Ao chegarem ao Brasil, fixaram residência em Maceió, Alagoas.
  • Depois, a família mudou-se para a cidade do Recife;
  • Estudou inglês e francês 
  • Em 1941, Clarice ingressou na Faculdade Nacional de Direito e empregou-se como redatora da "Agência Nacional".
  • Depois, passou para o jornal "A Noite";
  • Em 1944 formou-se em direito.
  • * As histórias de Clarice raramente têm um começo meio e fim. Sua ficção transcende o tempo e o espaço, e os personagens, postos em situações limite, são com frequência femininas, quase sempre situadas em centros urbanos.
  • * É considerada uma escritora intimista e psicológica, mas sua produção acaba por se envolver também em outros universos, sua obra é também social, filosófica e existencial.
  • * Em busca de uma linguagem especial para expressar paixões e estado da alma, a escritora utilizou recursos técnicos modernos como a análise psicológica e o monólogo interior.
  • Clarice Lispector fez parte da "Terceira Geração Modernista" do movimento Modernista Brasileiro - época de renovação das formas de expressão literária na prosa e, principalmente, nos gêneros conto e romance. — experimental

Resumo 

1ª Parte - Infância com pai

  • O livro inicia-se com o cotidiano de Joana, menina criada pelo pai, Joana era orfã de mae - Elza que faleceu quando Joana ainda era pequena e sabia pouquíssimas coisas de sua mãe e tudo que sabia seu que tinha te dito.
  • Ela fazia de tudo para chamar a atenção de seu pai, criava poemas, brincadeiras, o convidava para brincar mas seu pai sempre foi muito ausente, nas brincadeiras que Joana cria é possível observar a necessidade dela de ter esse convívio e atenção do pai… Passado alguns anos o pai também morre, então ela vai morar com a irmã de seu pai.

Infância/Adolescência com a Tia

  • A tia não gostava de Joana
  • Acompanhando à tia as compras, como um teste para si mesma e causa espanto aos outros, Joana roubou um livro, "roubar é transgredir", trazendo mais dificuldades a sua convivência com a família da tia
  • A enviou para um internato, lá ocorre uma paixão avassaladora por seu professor um pouco mais velho.
  • Para Joana "mal" é não viver, mas não no sentindo de morte, e sim no sentindo de se permitir se "aprisionar" seguir "convenções sociais" — por exemplo: a Tia

2° Parte - Vida Adulta

  • Ja fora do internato casa-se com Otávio.
  • Descobre que o marido tem uma amante, Lídia, sua ex-noiva que estava também grávida.
  • Lídia chama Joana para conversar e nessa conversa fica nítido a diferença entre as duas personagens, como suas perspectivas sobre casamento e família são opostas.
  • No entanto, no seu interior, esse fato lhe suscitava muitas reflexões, sendo uma delas o projeto de ter um filho com o marido — como uma forma de "vingança", inversão dos valores o homem como "reprodutor" antes de "devolvê-lo" para a Lídia mas isto não se concretiza
  • Com o tempo ocorre a separação entre Joana e o marido.
  • O tempo passa e ela tem um caso com um homem desconhecido do qual é referido apenas como O Homem, ele a abandona com o um bilhete.
  • Com a desilusão Joana resolve fazer uma viagem sem destino e não definida, objetivo procurar seu resgate pessoal — atingindo então o Ápice da maldade feminina: A liberdade.

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