"We tell ourselves stories in order to live... We look for the sermon in the suicide, for the social or moral lesson in the murder of five. We interpret what we see, select the most workable of the multiple choices. We live entirely, especially if we are writers, by the imposition of a narrative line upon disparate images, by the "ideas" with which we have learned to freeze the shifting phantasmagoria which is our actual experience."

Classificação: ★★★★

Publicado pela primeira vez em 1979, The White Album é um mosaico do final dos anos sessenta e setenta. Inclui, entre outros artefatos e personalidades bizarras, as jornadas e impulsos sombrios da família Manson, uma coletiva de imprensa do Partido dos Panteras Negras, a história do museu de John Paul Getty, o romance da água em uma paisagem árida e o redemoinho e a confusão de os anos sessenta. Com grande segurança de humor e linguagem, Joan Didion expõe as realidades e os sonhos daquela época de autodescoberta cujo centro espiritual era a Califórnia.. 

Apreciação Critica

Já conhecia outros trabalhos da autora e como uma beatlemaniaca desde os 12 anos, me vi em "obrigação" de ler a partir do facto que o titulo do livro é uma referencia ao icônico "White Album" dos Beatles de 1968.

Nessa coletânea de ensaios jornalísticos de Didion conseguimos nos transportar para a California dos anos 60-70.  Com  a escrita genial, e principalmente o olhar: inquisitivo, crítico, empático e único, enxergando beleza onde a maioria não consegue ver, acompanhamos Joan no seu cotidiano desde listas sobre o que levar numa mala de viagem à acompanhar os The Doors no estúdio para gravações. Ela examina a vida de pessoas e lugares famosos, fala sobre as mudanças sociais da época como o Partido dos Panteras Negras e a luta dos negros por direitos civis ate o surgimento dos Shoppings na California.

Gosto muito desse tipo de livros e  gosto muito da Joan Didion como pessoa por tanto sou um pouco suspeita para falar sobre suas obras, acho que é uma leitura interessante, entretanto, para um público especifico, no caso um público se interessa pela a atmosfera dos anos 7o e que gosta de ler ensaios jornalísticos.