August Strindberg.

Obras
Principais Obras
Teatro- 1869 - O Pensador Livre (Fritänkaren)
- 1870 - Hermione
- 1871 - O Fora-da-Lei (Den fredlöse)
- 1872 - 'Mestre Olof (Mäster Olof)
- 1886-87 - Camaradagem (Kamraterna)
- 1887 - O Pai (Fadren)
- 1888 - Senhorita Júlia / Menina Júlia (Fröken Julie)
Romances
- 1879 - O Salão Vermelho (Röda rummet)[10]
- 1884 - Casados (Giftas)
- 1887 - Gente de Hemsö (Hemsöborna)
- 1897 - Inferno (Inferno) (que apresenta no prefácio a peça 'Coram Populo! De creatione et Setentia Vera Mundi')
- 1903 - Sozinho (Ensam)
Biografia.
Johan August Strindberg foi um dramaturgo, romancista, ensaísta e contista sueco. É um dos pais do teatro moderno. Seus trabalhos são classificados como pertencentes aos movimentos literários naturalista e expressionista. Strindberg é considerado um renovador da literatura e da língua sueca.
Vida
O escritor e dramaturgo sueco nascido a 22 de janeiro de 1849, em Estocolmo, e falecido a 14 de maio de 1912, na mesma cidade.
Estudou, durante 5 anos, na Universidade de Uppsala e exerceu várias profissões, entre elas, professor, jornalista e bibliotecário. Viajou por vários países, tendo vivido essencialmente em França, Suíça, Dinamarca, Alemanha e Áustria.
Começou a escrever nos anos 70 do século XIX, tendo-se revelado um naturalista e opositor ao romantismo que caracterizava a literatura sueca da época.
O reconhecimento do seu talento veio com a publicação do romance Röda Rummet (trad. ing. The Red Room), em 1879
Uma das mais importantes peças da sua fase naturalista inicial são: Fadren (1887, trad. ing. The Father), Fröken Julie (1888, trad. ing. Miss Julie - peça levada para o cinema em 1951 pelo realizador sueco Alf Sjöberg)
Entre 1892 e 1897, Strindberg passa por uma crise de criatividade literária. É nesta fase da sua vida que se dedica a outras atividades, como a pintura e a fotografia, e se relaciona com personalidades como Edvard Munch e Paul Gauguin.
A segunda fase da sua criação literária inicia em 1897 com a obra poética, escrita em francês, Inferno, uma autobiografia que fala dos momentos de crise por que passou.
Menina Júlia.

Miss Julie (1951) - Alf Sjöberg
Resumo da Obra
Júlia é uma jovem aristocrata que, por detrás de uma inocência aparente esconde um lado provocador. O enredo ocorre durante numa noite de São João, na mansão e propriedade do Conde, pai de Júlia. No início da história, Júlia assume-se dona e senhora do palco e do seguimento da história, usufruindo do seu poder e estatuto social para subordinar todos os outros.
Júlia seduz e é seduzida por João, criado do senhor Conde e noivo de Cristina, a cozinheira da casa. Inicia com João um tenso e intenso jogo psicológico. Ocorrendo determinado evento, a situação inverte-se, e Júlia não é mais dona de nada, nem de si própria, iniciando um ciclo de autodestruição e decadência. Após ter se envolvido intimamente com João, a sua reputação vai por água abaixo, manchada por se ter relacionado com um criado, uma pessoa abaixo do seu grupo social.
João, ao longo da peça e do desenrolar da ação , mostra-se frio e manipulador, aproveitando-se e seduzindo a jovem Júlia, ingénua e inocente, para tentar ascender socialmente e economicamente e consequentemente e ganhar poder.
João tenta influenciar Júlia para fugir daquele lugar, já que sua reputação encontra-se arruinada e recomeçar do zero noutro, mostrando de novo esse caráter manipulador.
Júlia demonstrava ser instável a nível emocional e psicológico pelo seu passado familiar, negro , então quando vê o seu pássaro morto, de forma violenta por João, com um cutelo e perde o respeito do pai, o conde, sente-se cada vez mais solitária e instável.
A jovem não aguenta a pressão e o julgamento que sofre e acaba por ter um fim trágico, suicidando-se.
Personagens
- Júlia: uma jovem mulher aristocrata
- João: criado
- Cristina: criada cozinheira